Quem sou eu? Ou melhor, quem somos nós? Nada mais justo que comecemos pelo começo. Mas garanto, aqui só os trocadilhos serão cafonas. Daqui do Morro da Viúva, fincado em meio aos tamoios, admirava a corcova do maciço. De longe avistava um homem, que pouco me acenava. Com os braços abertos contemplava a Guanabara. Ambos presos, cada qual em sua clausura de cimento e pedra. Em mais um devaneio febril, dos 40 graus desta cidade, sonhamos em dar um role, como cantavam novos baianos. Oscilando entre os trópicos como os astros. Num clique de câmera tudo fez sentido. O rolê, os olhares e os trópicos. Perguntei ao Aurélio, questionei o latim e até falei grego.
TROPICUS - “relativo a uma volta”, do Grego TROPIKOS, “relativo a uma volta ou ao regresso da linha do solstício”, de TROPE, “volta”
Sendo assim fizemos um acordo. Daríamos nossas voltas. Oscilaríamos entre os trópicos. O que eram fotos engavetadas no mundo das nuvens digitais se tornariam estampas. Criariam suas próprias pernas e viveriam por aí, dando um rolê. A Tropical nada mais é que a agência de viagem dessas belas imagens. Para que onde estiverem levem consigo um pouquinho daqui. Desse calor, desse verão e esse céu multicolorido.
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